Hélène Campbell não estava procurando pela fama quando ela postou um vídeo apelativo no início de Janeiro para contar ao mundo que ela precisava de um transplante de pulmão.
Mas a fama – e o super famoso Justin Bieber – acharam a jovem mulher depois de ela ter desafiado canadenses para se tornar doadores e dar a vida de presente para aqueles que necessitam.
“Oi. Meu nome é Hélène. Tenho 20 anos e recentemente foi diagnosticado que tenho fibrose pulmonar idiopática. Eu preciso de um transplante de pulmão e gente, preciso da ajuda de vocês.”
Com essas palavras e um tweet enviado ao Bieber para obter ajuda, Campbell lançou sua campanha para aumentar a conscientização sobre sua rara doença pulmonar.
“Olá @justinbieber! Eu acredito que você deve usar sua voz canadense e ajudar a salvar vidas como a minha #sejaumdoadordeórgão beadonor.ca.ca #doesangue”, Hélène escreveu no dia 19 de Janeiro pela sua conta no Twitter @alungstory.
Essa conscientização alcançou milhões de pessoas depois que Bieber retuitou a mensagem de Campbell para 16.5 milhões de seguidores no Twitter e seguiu com um apelo dele mesmo, pedindo para seus seguidores ajudarem a espalhar a campanha.
"Eu lancei um desafio apenas para aumentar a conscientização. Pessoas trouxeram juntamente a mídia social e radio, TV, jornais. Isso ficou muito louco,” Campbell disse na terça-feira (31/02) na CTV’s Canada AM.
Antes do Bieber se conectar a esta causa, celebridades como Rachel McAdams, Howie Mandel e Rick Mercer lançaram seu apoio para Campbell. “Nos primeiros dias os números surgiram,” disse Ronnie Gavsie, o presidente e chefe executivo oficial do Thrilliam Gift of Life Network, que opera o site BeADonor.ca
“Apenas o fato de que Hélène chegou a ele fez com que os números desencadeassem,” Gavsie disse na Canada AM. Campbell, uma residente de Ottawa, foi a primeira a ser incorretamente diagnosticada com asma. Quando foi dito a Campbell que ela tinha fibrose pulmonar idiopática e exigiria um transplante de pulmão, sua jovem vida entrou em um colapso.
“Foi uma sacudida para o lado, com certeza. Eu estava ocupada, ocupada, ocupada. Depois apenas parou,” disse Campbell. Campbell desde então se mudou para Toronto para se tratar e ir para uma lista de espera.
Hoje, Campbell usa um andador e oxigênio para ajudar ela com sua respiração. “Para mim isso é normal porque é o que conheço,” disse Campbell. A jovem de 10 anos tenta levar uma vida normal. Ela dança de vez em quando. Ela até faz ioga, embora a respiração exigida nesse tipo de exercício possa ser um desafio.
Quando os instrutores falam para os alunos inspirarem e expirarem, Campbell disse, “Eu não posso manter por muito tempo. Então, é difícil.”
Em um dia normal, o BeADonor.ca vê aproximadamente 50 registros online e 300 visitas ao site. Quando Campbell lançou sua campanha em 19 de Janeiro os números pularam para 326 registros e 1.458 visitas ao BeADonor.ca. Esses números, e o crescente interesse do Canadá na história dela e doações de órgãos deram a Campbell uma esperança renovada. “Nós não somos muito conscientes até sermos afetados por isso, ou alguém ao nosso redor é afetado,” Campbell disse.
“Eu sou tão jovem. É difícil para as pessoas compreenderem o porquê isso acontece. Mas vamos fazer uma diferença. Vamos fazer uma mudança,” ela disse.