terça-feira, 19 de julho de 2011

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O Santos estuda pagar 3,75 milhões de euros (R$ 8,47 milhões) para manter o lateral direito Danilo, autor do segundo gol na final da Copa Libertadores da América, no clube. O jogador é uma espécie de coringa de Muricy Ramalho, podendo atuar também como volante, e uma peça importante para o esquema do treinador.

O principal problema para a permanência do jogador, que ainda tem três anos de contrato com o clube alvinegro, é que Danilo tem os direitos divididos entre Santos (37,5%), DIS (37,5%) e seu ex-clube, o América-MG (25%).

Com isso, o clube alvinegro não tem poder para segurar o atleta caso algum outro clube ofereça uma proposta que agrade aos outros proprietários dos direitos do lateral.

Danilo tem uma multa rescisória de aproximadamente 10 milhões de euros (cerca de R$ 22,6 milhões). Por isso, o Santos estuda pagar os 3,75 milhões de euros, referentes à porcentagem dos direitos da DIS, para manter o atleta no clube.

"O Danilo é um jogador muito importante, mas só conseguiremos ficar com ele pagando. Vamos ver se conseguimos negociar", disse Luiz Álvaro de Oliveira, presidente do Santos, que pode usar os 3 milhões de euros (R$ 6,75 milhões) referentes aos 50% do Santos na venda de Alan Patrick para o Shakthar Donetsk, da Ucrânia, para financiar a transação.

Mesmo assim, é provável que o negócio não se concretize. O jogador já tem propostas de clubes do exterior, uma delas do Benfica, de Portugal, e a DIS pode dar preferência à negociação com um desses clubes. A empresa estaria disposta a negociar o jogador por um valor próximo a 7 milhões de euros (R$ 15,8 milhões). Procurado pelo Terra, o representante da DIS, Thiago Ferro, não quis comentar o assunto. "Tem que ver se o Danilo quer ficar no Santos. No momento não quero falar sobre isso", disse.

A parceria entre DIS e Santos, que começou quando Marcelo Teixeira era presidente do clube, entrou em crise após a venda de Wesley. Na ocasião, o clube alvinegro se recusou a repassar a parte da empresa referente à negociação. Desde então, a DIS e o Santos se enfrentam na Justiça.


Folha de S.Paulo

24/06/2011 - 20h53

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